É difícil imaginar o mundo da magia sem fadas. Sem elas, provavelmente não haveria companheirismo, ajuda, e às vezes, uma história própria. A sua origem vem de folclores por volta do século XVII, tendo como características uma aparência humana, tamanho grande, e era uma criatura que poderia servir para ajudar ou complicar a vida de todos ao seu redor por sua capacidade mágica. Estes seres eram considerados tanto como “mortos”, “espíritos da natureza”, “risadas de bebês”, ou ainda “demônios”, variando com os contos que os representavam.

A imagem delas variou de tempos em tempos, assim como por mediavalistas e mitos. Alguns acreditavam que não passavam de pessoas que teriam passado de “pecadores”, pagando com uma vida de fada. Havia, também, métodos contra as fadas para que não pudessem importunar os humanos. Outros, porém, diziam que elas semeavam o bem por sua magia e eram vistas como criaturas adoráveis. Isto serve para mostrar o quão antiga é a imaginação das fadas que habitam jardins e florestas, sendo às vezes confundidas com duendes por possuirem a mesma aura e magia a quais eram associadas.

Na saga Harry Potter, as fadas (“doxies”) são mordentes e venenosas e diferentes da maioria das outras por terem asas coloridas e tortas e defesas especiais. Enquanto em Fadas de Dreamdark, de Laini Taylor, conhecemos Magpie que com o seu fiel clã de corvos, viaja pelo mundo caçando os estorvos sedentos por sangue, assim como sua heroína, Bellatrix, fazia há 25.000 anos, essa caçada a levará de volta à grande floresta de Dreamdark, um lugar de lendas e Djinns, imps ardilosos e guerreiros tatuados. Em Artemis Fowl, temos o Povo das Fadas, que se localiza no subterrânero do mundo do protagonista e é composto por diversas criaturas e que possui a sua própria organização. Na história, “fada” é uma espécie que pode ser classificada em gnomos, elfos, anões, trolls, goblins, demônios, espíritos e híbridos (ou, mestiços). Isto também pode demosntrar o fato de tais criaturas são trocadas umas pelas outras. Fadas são bem comentadas na série As Crônicas de Spiderwick, os irmãos Grace conhecem diversos animais fantásticos durante o seu caminho e conseguem ainda observar o mundo das fadas através da Pedra da Visão, a qual os ajuda a solucionar problemas e chegarem aos seus destinos.

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Talvez seja em Peter and Wendy, cujo protagonista é o menino que nunca quer crescer, que a fada mais célebre de todas é relembrada pela maioria de todos por sua influência no mundo mágico literário ou cinematográfico: Sininho. Ela é a fiel companheira de Peter Pan, tendo uma personalidade bastante extrema por seu pequeno tamanho, que geralmente a priva de carregar coisas pequena e afeta o seus sentimentos (somente um por vez). A sua representação mais famosa é a no filme da Walt Disney de 1953, Peter Pan, sendo até hoje um ícone da companhia.

Podemos aprender diversos valores com as fadas que há tanto tempo estão presentes na arte do mundo real e na imaginação de pequenas crianças. A maioria de nós, um dia, fomos apresentados a estes seres tão queridos, atrevidos e populares, e temos a nossa própria opinião do que eles são, na verdade.

Portanto, o que uma fada representa ou pode representar para você?

A fênix é uma das criatura mitológicas mais belas de todas, tanto por sua aparência como pela representação dela. Este ser, ao longo dos tempos, passou a imagem de esperança, imortalidade e vitória, tendo sido acolhida por religiões por ser um símbolo do renascimento, já que, de acordo com a mais comentada das histórias, esta ave vive durante séculos e quando morre, vira cinzas, voltando à vida dos mesmos restos. Ela é geralmente representada com penas vermelhas porque civilizações antigas acreditavam que ela era o Sol.

Até hoje, é uma figura prominente na cultura ocidental por passar poder e persistência. Na série Harry Potter, por exemplo, há Fawkes, a fênix de estimação do diretor de Hogwarts Alvo Dumbledore, que aparece pela primeira vez em Câmara Secreta depois que Harry vê ela em cinzas no escritório do mago. Quando o aluno luta contra o basilisco e é machucado pelo mesmo, recebe a ajuda de Fawkes, que derrama as suas lágrimas na ferida e faz com que Potter possa continuar lutar pela sua vida. Um fato curioso a respeito dela é que ambas varinhas do protagonista e de Voldemort possuem núcleo de penas da mesma fênix. Nos livros O Sobrinho do Mago e A Última Batalha, da saga As Crônicas de Nárnia, uma fênix serve como proteção aos terrenos de Aslam, o Grande Leão.

Este ser também é representado no cinema, podendo ser citados filmes como O fênix e o tapete mágico (1995), baseado no livro de 1904 de Edith Nesbit, cuja história é de três crianças que encontram um ovo de fênix e quando o pássaro nasce, torna-se amigo delas.

Podemos tirar várias lições de histórias fascinantes que contenham fênixes, pois a pureza e magnitude delas cativam a nossa sociedade, mesmo sendo fictícias. Fica, então, uma pergunta:

O que você faria se pudesse ter uma fênix de estimação, como cuidaria dela e qual seria o seu nome?

Bruxo, mágico, mago e feiticeiro. O que estas palavras significam para você? Talvez seja difícil ter um consenso universal sobre as suas definições, pois podemos encontrar pessoas que referem-se a “bruxa” como uma pessoa megera e que só torna a vida difícil e outras que, pelo contexto histórico, acham que as tais denomidas eram bons indivíduos, todavia discriminados. Podemos usar como exemplos mulheres, que, na Idade Média, eram chamadas de “feiticeiras” pela Igreja Católica por fazerem poções ou qualquer atividades consideradas supeitadas pela entidade religiosa, assim como grupos de sem-tetos pagões que viviam em bosques próximos de Londres por volta do século VIII, pedindo alimento para os moradores da cidade, e por virem de longe, tinham uma aparência considerada “horrível”, sendo chamados assim de “bruxos”.

Na literatura fantástica, os bruxos são seres que usam os seus poderes mágicos para inúmeras atividades e a partir de meios diversos. Geralmente, são representados por idosos de cabelos brancos e estes passam a imagem de sabedoria. Ferramentas exageradamente usadas na cultura popular incluem varinhas, caldeirões e vassouras. A série Harry Potter é o maior exemplo da vida bruxa e a autora, J. K. Rowling, mudou completamente o seu conceito criando todo um universo mágico ao redor do personagem-título que se descobre-se filho de mágicos e vai atéuma escola de magia, onde aprende feitiços e descobre que é preciso derrotar o lorde das trevas, Voldemort. Ela é cheia de valores morais e cativou diversos leitores no mundo inteiro por toda a imaginação de Rowling. Bruxos notáveis são Alvo Dumbledore e Miverva McGonagall, diretor de Hogwarts e professora de Transfiguração, respectivamente.

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Antes mesmo de o primeiro volume de Potter ser lançado, J. R. R. Tolkien, o Pai da Literatura de Fantasia Moderna, publicou o que pode ser considerada a mais conceituada trilogia de ficção: O Senhor dos Aneis. Na Terra média, cenário principal da série, os magos são semelhantes a homens, mas fisica e magicamente muito mais poderosos. São chamados também de Istaris e os cinco primeiros a chegar no local são Gandalf, Saruman, Radagast e os Magos Azuis (Alatar e Paliando). Cada um deles possui uma característica própria e ao longo da história, são destacados em eventos como a Guerra do Anel.

O clássico O Maravilhoso Mágico de Oz conta a história de Dorothy Gale, uma garota que, depois de se esconder de ciclones, encontra-se na Terra de Oz. Ela conhece os amigos Leão Covarde, Espantalho e Homem de Lata, que juntos se unem para encontrar o Mágico de Oz. Outros livros que abordam bruxos são os seguintes: Hex Hall, de Rachel Hawkins, cuja história é a de Sophie. Depois de descobrir que é uma feiticeira e vai até a escola Hex Hall, tem de desvendar quem está por trás de ataques que levam-na até a sociedade de Prodígios, feita também de vampiros, metamorfos e fadas. No cenário literário brasileiro, temos O Castelo das Águias, romance de Ana Lúcia Merege. Ele é sobre Anna de Bryke, uma jovem que decide se tornar a nova Mestra de Sagas de uma também escola de bruxaria, localizada na Terras Férteis de Athelgard. Em meio a diversos acontecimentos, Anna tem de preservar as vidas em risco das águias do castelo. Além destes, podemos ler sobre mágicos em Mundo das Sombras, obra de L. J. Smith, mesma autora de Diários do Vampiros, e na série As Aventuras do Caça-Feitiço, de Joseph Delaney, que mostra um garoto treinado para ser exorcista por ser o sétimo filho de um sétimo filho, tendo, então, de derrotar ogros, fantasmas e bruxos.

Ambas séries Harry Potter e Senhor dos Anéis, assim como O Maravilhoso Mágico de Oz, foram adaptados para filmes de grande bilheteria, mas recomendações de outras producões com magos incluem As Bruxas de Eastwick (1987), Hocus Pocus (1993), A Feiticeira (2005) e o lançado no ano passado O Aprendiz de Feiticeiro.

Os bruxos são seres fantásticos que nos fazem, muitas vezes, desejar a magia que possuem. Entretanto, como podemos avaliar pelo que lemos, ela pode trazer mais problemas do que soluções. Mesmo sendo fictícios, são eles quem demonstram o quão humanos somos sem poder algum.

Atendendo aos pedidos dos leitores, a postagem de hoje é sobre os testrálios, seres presentes somente na série Harry Potter. Eles tem aparência de cavalos alados esqueléticos, com olhos brancos brilhantes e asas. O núcleo da Varinha das Varinhas é a única a ter um pêlo de tal criatura. Há a supertição de que são selvagens, quando, na verdade, são dóceis.

O primeiro grupo de testrálios em Hogwarts foi formado por um macho e cinco fêmeas. Os seus descendentes localizam-se ao redor da Floresta Proibida e servem para puxar carruagens com os alunos, como, por exemplo, Tenebrus, um dos favoritos de Rúbeo Hagrid. Os testrálios são apresentados em Ordem da Fênix, quando Harry e seus amigos descem do Expresso para chegar ao castelo de Hogwarts. Um dos fatos mais interessantes deles é que só podem ser vistos por quem já viu a morte. Luna Lovegood, Harry e Neville Longbottom devem ser um dos poucos nas aulas de Trato das Criaturas Mágicas que podem fazer isto. Este trio, mais Rony, Hermione e Gina voaram em testrálios para chegar até o Ministério da Magia, onde pretendiam encontrar Sirius Black e acabaram enfrentando os Comensais da Morte.

Testrálias não são perigosos! Tudo bem que podem te machucar se você perturbá-los…

— Rúbeo Hagrid, Harry Potter e a Ordem da Fênix

Testrálios são alguns dos seres que mais fascinam os fãs de Harry Potter e podem ser considerados alguns dos mais bem elaborados por Rowling, sendo únicos em uma saga cheia de outros que podem fazer alguém pensar e pensar em assuntos diferentes pela pura magia.

Outras criaturas serão destacadas aqui no blog Criando Testrálios, pois ainda há muito mais por vir!

Esta é a primeira postagem de uma série nova aqui no blog Criando Testrálios: a Seres Fantásticos. Em todas as quintas-feiras, um ser terá um artigo totalmente dedicado a ele, com a sua história, influências e obras literárias e cinematográficas que abordam o tema apresentado. Tenho a enorme satisfação de iniciar com uma criatura bastante interessante: o dragão.

A origem do mito dos dragões é incerta. Desde o início civilizações, fósseis de dinossauros eram encontrados e então chamados de “serpentes gigantes”. Representações artísticas destas épocas mostravam o “dragão” de uma maneira inusitada: voando, soltando fogos pelas narinas, ou seja, a imaginação das pessoas fez uma criatura mítica que passou de gerações em gerações. Na cultura asiática, principalmente na chinesa, significavam sorte e poder. Eles eram associados a deuses e elementos da natureza. Entretanto, na Idade Média, havia lendas que os representavam como perigo e matar um dragão era um rito de passagem para cavaleiros.

É possível ler sobre dragões em obras de fantásia como a série Harry Potter: quando Hagrid ganha um, Norberto, o dragão norueguês, em A Pedra Filosofal, assim como em Cálice de Fogo, quando Harry tem de enfrentar o Rabo-Córneo Húngaro durante o Torneio Tribruxo. No universo mágico de Rowling, há uma explicação mais detalhada com classificações em Animais fantásticos & onde habitam, pequeno volume acompanhante da septologia assinada pela autora com o pseudônimo de Newt Scamander. No terceiro livro de As Crônicas de Nárnia, A Viagem do Peregrino da Alvorada, o personagem Eustáquio Mísero, primo dos irmãos Edmundo e Lúcia Pevensie, torna-se um dragão ao ser enfeitiçado. Isto afeta o caráter dele, já que era muito “resmungão”, e então passa a ser uma pessoa melhor, ajudando aos outros.

Dragões são as criaturas principais na série Ciclo da Herança, de Christopher Paolini. No primeiro livro, Eragon, o personagem-título, encontra uma pedra azul e logo após um dragão fêmea, Saphira, nasce dela. Os dois criam um laço de amizade e seguem juntos à jornada que Eragon tem de seguir: alcançar a glória dos lendários herois da Ordem dos Cavaleiros de Dragões. Em O Silmarillion, de J. R. R. Tolkien, Glaurung é considerado o “pai dos dragões” por ter sido o primeiro da ninhada de Urulóki. Era considerado de vanguarda, pois era uma criatura que auxiliava muito em batalhas ao incinerar os territórios inimigos.

Também, podem ser vistos nas adaptações cinematográficas de algumas das obras citadas anteriormente, e recentemente uma animação trouxe à tona a ideia medieval: Como Treinar o Seu Dragão, da DreamWorks. Ela foi baseada na série de livros de mesmo título, da autora Cressida Cowell, e mostra valores morais. O filme é sobre vikings que habitualmente caçam dragões, como um “rito de passagem”, e é aí que entra o protagonista, o jovem Soluço, filho do chefe da tribo escandinávia. Para provar que é um bom lutador, ele tem de enfrentar pela primeira vez um dragão, que então descobre ser amigável e dócil, mudando a percepção dos outros de que não há necessidade de matar as criaturas e quebrando o estereótipo de que são todas más.

Outros livros com dragões:

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Portanto, fica a dica a todos os leitores do CT de um ser fantástico muito popular e ao mesmo tempo fascinante que está presente até hoje em nosso dia-a-dia. Qual será o próximo dragão que nos mostrará outro universo fictício que só existe nos livros?