Alfer Medeiros
Nome completo: Alfer Medeiros
Idade: 36 Anos
Formação: Análise de sistemas
Cidade/Estado: São Paulo/SP
1 – Desde que idade você tem o hábito da leitura?
Desde os sete anos de idade, quando efetivamente comecei a “decifrar” as palavras escritas. De início, praticava nas placas e letreiros na rua, como toda criança faz assim que aprende a ler, falava a todo momento coisas como “olha, mãe, farmácia” ou “aquela é a casa número 14”. Daí para a literatura foi um pulinho, porque minha mãe lê muito e sempre tivemos contato com os livros dentro de casa. Quando esse universo das letras se apresentou, tão extenso e rico, nunca mais o deixei.
2 – Por que você gosta de ler literatura de fantasia?
Porque nos leva a imaginar situações fora do nosso mundo comum. Simplesmente não há limites! A literatura fantástica oferece uma gama ampla de novas situações fora da nossa realidade, ou mescladas a ela, o que para mim é uma ótica bem atraente. Gosto de histórias comuns com pessoas comuns, mas não quero isso o tempo todo. A literatura fantástica é um excelente exercício de imaginação!
3 – Quais são as suas 3 sagas fantásticas literárias preferidas e por quê?
Em primeiro lugar, toda a bibliografia de Julio Verne, que foi a minha porta de entrada para a literatura fantástica. Também gosto muito do DiscWorld de Terry Pratchett, por ser a alta fantasia mais engraçada que já li, humor e fantasia feitos com maestria. Por fim, não poderia deixar de citar Sandman, de Neil Gaiman, uma obra-prima intocável que todos deveriam ler.
4 – Em sua opinião, o que essa literatura acrescenta a você e aos seus leitores?
A capacidade de imaginar coisas novas, irreais. Você passa a raciocinar de maneira diferente, levando em consideração o possível e o impossível também. O leitor com vivência em ficção fantástica consegue enxergar desdobramentos alternativos de fatos comuns do cotidiano, cria histórias mentalmente de forma quase automática (pelo menos comigo é assim). Imagine que legal: você está em uma sala de espera um tempão, sem o que ler ou assistir, mas mesmo assim se entretém, por ter um filme passando na sua cabeça.
5 – O que você faz para divulgar e incentivar a leitura de livros fantásticos?
Hoje em dia as redes sociais são ferramentas importantíssimas para divulgação independente de qualquer coisa. Se utilizadas da maneira correta, são meios poderosos de levar ao conhecimento de outras pessoas conteúdos que você aprecie. Eu procuro fazer isso nos meus canais de comunicação, não só falando dos meus projetos, mas também mostrando tudo o que eu acho bacana, como outros livros, música, notícias interessantes e eventos que vão rolando por aí. Os usuários de internet não são somente geradores de conteúdo, como também replicadores. É o velho conceito de propaganda boca-a-boca transposto para um ambiente mais ágil e abrangente. Uma informação divulgada da maneira correta vai reverberar em recantos desconhecidos da sua fonte de origem, e isso é fabuloso.
6 – Que publicações você já tem?
Tenho participação em quatro antologias (UFO – Contos Não Identificados, Asgard – A Saga dos Nove Reinos, Cursed City e Se7e Visões – Ambição) e dois livros solo (Fúria Lupina Brasil e Livraria Limítrofe).
7 – Quais são os seus projetos atuais?
Estou organizando a antologia Green Death – Ecoterrorismo Licantrópico (baseada no cenário de Fúria Lupina) e escrevendo Fúria Lupina América Central. Em breve estará no ar a minha coluna no site Estronho e Esquésito, chamada Acordes Medonhos, que trará artigos sobre rock’n’roll e horror. Sou autor convidado da coletânea Sexo, Livros e Rocn’n’roll da Editora Estronho, onde participarei com um conto baseado em uma música do Johhny Cash. Mais para o final do ano começo a escrita do segundo Livraria Limítrofe e pretendo tocar paralelamente o projeto Dio Scott e os Vinis Viajantes, livro de literatura fantástica associado a discos de rock. Também farei parte de uma antologia de literatura fantástica, que por enquanto é top secret.
8 – Uma mensagem aos leitores do blog CT:
São os apreciadores de literatura fantástica que a mantêm viva. Não deixem de se informar a respeito, consumir e indicar o que acharem legal, sem preconceito ou parcialidade em relação à origem dos textos. Como disse uma vez o escritor Walter Tierno: não compre um livro por ser de um autor brasileiro, compre por ser um livro BOM!
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