Tatiana Mareto

Nome completo: Tatiana Mareto Silva
Idade: 34
Formação: Curso superior em direito, mestrado em políticas públicas e processo.
Cidade/Estado: Cachoeiro de Itapemirim-ES

1 – Desde que idade você tem o hábito da leitura?
Desde sempre. Fui incentivada a ler antes mesmo de ser alfabetizada, e comecei a ler praticamente sozinha, com o auxílio de revistas em quadrinhos e livros infantis. Minha mãe é uma leitora, e manteve uma mini biblioteca ao meu alcance. Já li de tudo, desde os clássicos nacionais e internacionais (Romeu e Julieta li 7 vezes, a coleção de Amado Batista, etc) até os romances de banca (Júlia, Sabrina, Bianca).

2 – Você gosta de ler Literatura Fantástica? Por quê?
Sim, é meu gênero preferido. Gosto da literatura fantástica porque é a que mais dá margem à imaginação. O escritor não tem limites em sua imaginação; quase tudo que ele quer criar ou fazer acontecer é possível. Isso faz com que o leitor possa se entregar, também sem limites, à realidade da estória. Sem contar que as criaturas sobrenaturais são, sem dúvida, muito intrigantes.

3 – Quais são as suas 3 sagas fantásticas literárias preferidas e por quê?
Na atualidade, eu tenho preferência pela série Fallen, de Lauren Kate, pela série Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare, e pela série Hush Hush, de Becca Fitzpatrick. Li vários nacionais de qualidade, mas não são sagas.

4 – Em sua opinião, o que essa literatura acrescenta aos seus leitores?
Ela permite ao leitor uma maior imersão na estória, já que praticamente nada, na literatura fantástica, existe no mundo real. Dessa forma, todas as personagens, locais e fatos são responsabilidade exclusiva do autor, e por transferência, do leitor. Se tudo é possível, o leitor pode imaginar os acontecimentos como ele quiser, e fantasiar à vontade sobre todos os fatos.

5 – O que você faz para divulgar e incentivar a leitura de livros fantásticos?
Leio o máximo que posso, resenho sempre que tenho a oportunidade, e divulgo os livros para amigos. Também tenho por hábito presentear amigos e colegas com livros. Procuro escolher estórias que imagino que eles gostariam, e recomendo. Quando o leitor tem resistência à literatura fantástica, costumo recomendar séries que possuem uma storyline parecia com o livro que quero recomendar, assim ele vai se familiarizando com o gênero de forma visual. Das séries para os livros costuma ser um caminho curto.

6 – Que publicações você já tem?
Eu sou, basicamente, uma escritora de fanfictions. Comecei nesse gênero, e apenas uma era sobrenatural; todas foram publicadas gratuitamente na internet. Hoje tenho uma trilogia fantástica publicada, de forma independente, O Segredo de Esplendora (A Origem, Ascensão e O Poder).

7 - Fale um pouco sobre sua obra publicada mais recente:
A trilogia O Segredo de Esplendora é composta dos livros A Origem, Ascensão e O Poder. A estória se tornou uma saga porque acabou ficando grande demais para um livro apenas. Ela conta a saga de Heather, uma jovem cientista, cética, que vem passando por dificuldades pessoais. Certa noite, sua vida sai completamente do rumo quando ela recebe a visita de um Anjo e, logo depois, é capturada por vampiros. A partir daí, Heather descobre que as suas verdades não são muito verdades, e passa a viver a realidade de um mundo novo, que tem como pano de fundo a cidade de Esplendora.

8 – Quais são os seus projetos atuais?
Atualmente estou escrevendo dois livros: Quando o Verão se For, que é um romance comum, voltado para o público feminino, permeado de belos cenários. Esse livro está quase terminado, e já iniciei a fase de leitura beta. O segundo livro, ainda sem nome, também é do gênero literatura fantástica. A estória se passa no futuro, ano de 3007, e narra a viagem insólita de Jane, uma garota problemática de 17 anos, até o milênio seguinte.

9 – Uma mensagem aos leitores do blog CT:
Gostaria de pedir, de coração aberto, que os leitores do blog aceitem a literatura nacional em suas estantes. Existe um preconceito velado contra o autor nacional. Acredita-se que o escritor Brasileiro não tem competência para escrever sagas sobrenaturais, porém acredita-se, também, em tudo que é “importado” dos Estados Unidos para cá. Nem todos os livros traduzidos são bons, obviamente nem todo livro nacional agradará a determinado leitor. O que se precisa é um olhar mais neutro para o escritor Brasileiro, visando permitir que ele tenha a oportunidade de se inserir no mercado. E não apenas de graça, sim? O autor nacional é como todos os escritores, ele precisa receber pelo livro que produz.

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