Victor F. Miranda
Nome completo: Victor F. Miranda
Idade: 21 anos
Formação: Cursando Letras - Português e Inglês
Cidade/Estado: Rio de Janeiro/RJ
1 – Desde que idade você tem o hábito da leitura?
Eu gostava muito de ler HQs, mas como a maioria das crianças brasileiras da época, eu detestava livros, apesar de sempre ter sido muito ligado em histórias, fosse de jogos de videogames ou de filmes (terror, principalmente). Comecei a encher minha prateleira mesmo faz pouco tempo, coisa de três anos mais ou menos.
2 – Você gosta de ler Literatura Fantástica? Por quê?
Sim, é uma paixão relativamente nova. Para mim a literatura fantástica, em sua maior parte, mostra o lado mais obscuro do ser humano por levá-lo até o seu próprio limite em situações absurdas. Isso levanta questões sobre a relatividade de muitos assuntos que geralmente não possuem respostas unicamente certas, como moral, religião, vida, morte etc. por mostrar que, quando se vive determinada experiência, você talvez possa ter um ponto de vista diferente de quando conhecia apenas a teoria.
3 – Quais são as suas 3 sagas fantásticas literárias preferidas e por quê?
Eu não sou chegado a sagas, mas gosto muito de A Torre Negra, do Stephen King. Sempre fui fã de histórias que envolvem realidades paralelas, e o King apresenta em seus livros exatamente o que eu disse ter gostado desse gênero.
4 – Em sua opinião, o que essa literatura acrescenta aos seus leitores?
Acredito que nos incentive de alguma maneira a refletir sobre nossos próprios atos, além de tudo ao nosso redor. Com isso, podemos conhecer melhor a nós mesmos e mudar o que acreditemos ser necessário para que nos tornemos pessoas melhores de alguma maneira.
5 – O que você faz para divulgar e incentivar a leitura de livros fantásticos?
Além de estar correndo atrás para conhecer as obras de outros autores nacionais, divulgo o que gosto para as pessoas que conheço e também para alunos que se interessam pelo gênero. Acho importante deixar bem claro que os autores nacionais não perdem para os de fora, e que diferente deles, nós temos algumas complicações a mais com esse mercado. Por isso, e também devido ao preconceito com o que é nacional, não temos muita força com as vendas de nossas obras. Ainda.
6 – Que publicações você já tem?
Apenas Chagas da Condenação, pela Editora Dracaena.
7 - Fale um pouco sobre sua obra publicada mais recente:
A história é narrada por um personagem cínico, que prefere agir por conta própria durante o apocalipse e não demonstra ter grandes objetivos. Tem referências a cultura-pop e também a lugares conhecidos do Rio de Janeiro, além de uma pitada da cultura nacional. Os leitores cariocas que são fãs do gênero provavelmente vão aproveitar um pouco mais, já que irão identificar muitos dos lugares utilizados na história. Tomei algumas liberdades, como adicionar uma rua inexistente na história e alterar a estrutura de um certo espaço cultural.
8 – Quais são os seus projetos atuais?
Tenho alguns contos que vou acumulando, a maior parte ligada ao sobrenatural, e estou escrevendo meu segundo livro. Ele é bem diferente de Chagas da Condenação, pois além de não ter essa parte cômica meio ácida (e as influências de filmes trash), é voltado para um terror mais psicológico. Mas claro que também vai ter sangue hahaha.
9 – Uma mensagem aos leitores do blog CT:
Mantenham os pés no chão e foquem em seus objetivos (Assim fica mais fácil de acertar qualquer zumbi independente da sua arma).
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